Te esqueço, como quem esquece uma toalha no chão.
Te recordo, como brisa que chega anunciando a chuva.
Te deixo entrar, como se aqui fosse seu lugar.
Te espero, mesmo sabendo que sua volta não é para mim.
Te concedo meu querer, mesmo sabendo que você não o permite para mim.
Te direciono, mesmo sabendo que sua estrada é paralela, nunca a mesma.
Te levo dentro da tristeza, te deixo dentro das vontades.
Te conjugo, sem traduzir os sentidos.
Te carrego com todo o peso da saudade.
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