Há o certo, o errado e aquilo que nos dá medo, que nos atrai,
que nos sufoca, que nos entorpece.
O certo é ser magro, bonito, rico e educado.
O errado é ser gordo, feio, pobre e analfabeto, e o resto nada
tem a ver com estes reducionismos,
é nossa fome por idéias novas, é nosso rosto que se transforma com o tempo,
é nossas cicatrizes de estimaçao, nossos erros e desilusões.
Todo o resto é muito vasto.
E nossa porra-louquice, nossa ausência de certezas,
nossos silêncios inquisidores, a pureza e inocência que nos
mantem vivas dentro de nós mas que ninguém percebe, só porque crescemos.
A maturidade é um álibi frágil.
Seguimos com uma alma de criança que finge
saber direitinho tudo o que deve ser feito,
mas que no fundo entende muito pouco sobre as engrenagens do mundo.
Todo o resto é tudo aquilo que ninguém
aplaude e ninguém vaia, porque ninguém vê...
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