E a minha alma alegra-se com seu sorriso, um sorriso amplo e humano, como o aplauso de uma multidão...{Fernando Pessoa}

Se refletem no meu Espelho...




Ética

L'AMOUR






L'amour
L'amour, hum hum, pas pour moi,
Tous ces "toujours",
C'est pas net, ça joue des tours,
Ca s'approche sans se montrer,
Comme un traître de velours,
Ca me blesse, ou me lasse, selon les jours

L'amour, hum hum, ça ne vaut rien,
Ça m'inquiète de tout,
Et ça se déguise en doux,
Quand ça gronde, quand ça me mord,
Alors oui, c'est pire que tout,
Car j'en veux, hum hum, plus encore,

Pourquoi faire ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses ?
A quoi bon se laisser reprendre
Le coeur en chamade,
Ne rien y comprendre,
C'est une embuscade,

L'amour ça ne va pas,
C'est pas du Yves Saint Laurent,
Ca ne tombe pas parfaitement,
Si je ne trouve pas mon style ce n'est pas faute d'essayer,
Et l'amour j'laisse tomber !

A quoi bon ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses ?
Pourquoi faire se laisser reprendre,
Le coeur en chamade,
Ne rien y comprendre,
C'est une embuscade,

L'amour, hum hum, j'en veux pas
J'préfère de temps en temps
Je préfère le goût du vent
Le goût étrange et doux de la peau de mes amants,
Mais l'amour, hum hum, pas vraiment !

The Silence




Deixou que o silêncio levemente lhe tocasse o rosto.
O silêncio que já lhe tocara antes e que lhe tocará depois.
O silêncio que só fala do silêncio.
O silêncio que é belo sem ter porquês.
É porque é. Assim é, assim seja.
(Luciana Machado)


Feel The Silence
You lie awake at night
With blue eyes that never cry
All you remember now
Is what you feel

The truth remains
In midnight conversations
I asked for this moment
But you turned away

Sad like a lonely child
Broken the day you're born
I held the light to you
But I was so vain

And you remain
A promise unfulfilled
I ask you for more
But you push me away

And if we feel the silence
Holding this all inside
Everything means more now than
Words could explain

And if we feel the silence
Holding this all inside us
Looking for something more to say
I don't know where I'm going
Only know where I been
But you move through my soul like a hurricane wind
We've been so lost for so long
I don't know how to get back again
And we're drowning in the water
That flows under this bridge
When you're fighting the current
You forget how to live
And I wanted to reach you but I don't know where to begin
And you remain
A promise unfulfilled until today

And if we feel the silence
Holding this all inside
Everything means more now than
Words could explain
And if we feel the silence
Leaving this all behind us
When it's gone what will you say

How do we hold on
How do we hold on
How do we hold on
How do we hold on
How do we hold on

You lie awake at night
With blue eyes that never cry

Vôo mais ALTO...




"Quero sempre o vôo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce. Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela.

Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim, como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação para a vida. Explicação mesmo eu sei: não há. E me agarro no meu sentir, porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: o que eu quero mesmo?

Por isso, eu te peço: se eu gostar de você, tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não me pergunte por que o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser assim, exatamente como eu sou. Meio gato, meio gente. Desconfiada e independente. E adoradora de todos os luxos e lixos do mundo."

(Fernanda Mello)

Poema Quebrado



Letra, melodia, TUDO LINDO..

Poema Quebrado
Oswaldo Montenegro
Composição: Oswaldo Montenegro
Eu era apenas rio
Esperando que você navegasse
Poema quebrado no frio
Num salão vazio
Esperando que você recitasse
Eu era manhã cinzenta
Esperando de você a aurora
Um lobo de olhar em brasa
Te vendo em casa
(e o lobo do lado de fora)
E eu era, quem diria
A melodia que jamais compusera
E eu, que jamais daria
Era o verbo dar
Dizendo assim: quem dera!
Então não vá embora
Agora que eu posso dizer
Eu já era o que sou agora
Mas agora gosto de ser

Dentro do meu EU!

Em contemplação e análise



dentro do meu EU!

Vagueia
Devaneia
Já apanhou à beça
Mas para quem sabe olhar
A flor também é
Ferida aberta
E não se vê chorar

Livro...Uma das minhas melhores Cia...





Não consigo parar de ler. Toda noite tem um livro em minha cama. Às vezes acabo dormindo com dois. E se conheço outro, quero também. Se não conheço, eu procuro. Acho que sempre haverá um livro em minha cama...

Simples assim...




Em luta, meu ser se parte em dois. Um que foge, outro que aceita. O que aceita diz: não. Eu não quero pensar no que virá: quero pensar no que é. Agora. No que está sendo. Pensar no que ainda não veio é fugir, buscar apoio em coisas externas a mim, de cuja consistência não posso duvidar porque não a conheço. Pensar no que está sendo, ou antes, não, não pensar, mas enfrentar e penetrar no que está sendo é coragem. Pensar é ainda fuga: aprender subjetivamente a realidade de maneira a não assustar. Entrar nela significa viver.
{Caio Fernando Abreu}