Não canso de brindar a vida.
Dela quero a festa toda a que tenho direito:
buscas, chegadas, erros, aprendizados, lágrimas,
vitórias, pôr-do sol, encontros, curativos e refazer.
Exalto o riso, o sossego, a reciprocidade, o colorido, o peito aberto.
Dispenso os medos, as metades, o vazio, a insegurança.
Por isso hoje te digo, não me venha com quases,
não me venha com nuncas ou vestígios de talvez.
Não venha com pseudo- qualquer coisa e emoções genéricas.
Venha com sins e sabores de infinito.
Venha com beijos, flores, palavras e margaritas.
Venha com um móbile de estrelas, cheiro de canela ou baunilha, pés descalços,
uma saia colorida pra rodar, poesia na parede e no viver,
vontade e disposição pra sentir e um antídoto pros dias cinzas.
Hoje que quero um dia leve, de seriedades breves e bobagens in-ter-mi-ná-veis.
Porque hoje é o meu dia...
Porque hoje é o meu dia...
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