O luto é que define seu fim, não a gente.
Uma hora acaba, quando você nem imagina.
Enquanto a dor assobia, procuramos a letra.
Procuramos honestamente musicar os nervos.
Tenho dormido por dois corpos, tenho me alimentado por um passarinho.
Não há vergonha de sofrer.
Combato a intolerância do entusiasmo.
Permita-me ser triste quando triste.
Ser musgo quando excesso marinho.
Nem sempre posso rarear o ar como pólen.
Se aquele que está mal, abalado, está incomodando os outros,
pretendo incomodar os outros.
Pretendo me incomodar.
Farei com gosto. Farei com requinte. Farei com capricho.
Vou escolher o melhor envelope para minha carta, a melhor roupa para deitar.
Adoecer por paixão não é um vexame.
Gafe é fingir que nada aconteceu.
Tragédia é romper uma história como se fosse apenas mais um emprego.
Loucura é seguir adiante, sem um mínimo de nostalgia,
sem o receio de estar vivendo errado.
sem o receio de estar vivendo errado.
Não valorizar a perda é não valorizar o amor.
Eu só tenho um único assunto nos últimos dias.
Um único nome.
Sou o mais chato dentre todos os teimosos.
Sou o mais obsessivo dentre todos os neuróticos.
Sou um neologismo de mim, ainda sem sinônimo...
Regina, sempre gostei dos escritos de Carpinejar, mas este, é simplesmente lindo.
ResponderExcluirAdorei seu post, assim como todo o blog.
Beijos e um lindo dia pra ti.
Oi, Kelly
ResponderExcluirTambém achei lindo demais, tanto que postei.
Realmente não termina quando a gente quer e gostaria que fosse, mas quando o "luto" se esgota. Adoro seu blog também, é lindo de viver. Beijos e um dia perfeito para você, na paz.