Somos todos pobres humanos, somos todos frágeis e
aflitos, todos precisamos amar e ser amados,
mas às vezes laços inconscientes enredam nossos passos e fecham nosso coração.
A balança tem de ser acionada: prevalecem conflitos ásperos e a hostilidade,
ou a ternura e aqueles conflitos que ajudam a crescer e amar melhor,
a se conhecer melhor e melhor enxergar o outro?
O olhar precisa ser atento:
mais coisas negativas ou mais gestos positivos?
Mais alegria ou mais sofrimento?
Mais esperança ou mais resignação?
Cabe a cada um de nós decidir, e isso exige auto-exame, avaliação.
quando ainda existe afeto e interesse, quando o
outro continua sendo um desafio em lugar de um tédio,
e quando, entre pais e filhos, irmãos, amigos ou amantes, continua a
disposição de descobrir mais e melhor quem é esse outro,
o que deseja, de que precisa, o que pode – o que lhe é possível fazer.
Em certas fases, é preciso matar a cada dia um leão; em outras, estamos num oásis.
Não há receitas a não ser abertura, sinceridade, humildade que não é rebaixamento.
Além do amor, naturalmente, mas esse às vezes é um luxo,
como a alegria, que poucos se permitem.
Seja como for, com alguma sorte e boa vontade a alma do outro
pode também ser a doce fonte da vida...
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