As vezes acho que fui feita pra ser só.
Não encaixo em qualquer peito.
Migalhas nunca me satisfizeram.
Nem o remendo de sentimentos alheios.
Não costumo atrair pelo lado normal até
porque eu não tenho um lado normal.
Não costumo morrer de amores sem
antes saber onde estou pisando.
antes saber onde estou pisando.
É que o coração exposto tornou-se sábio na arte de amar.
O lado doído aprendeu seu lugar.
As cicatrizes tornaram-se parte de minha identidade.
Não as nego.
Não as nego.
Não as escondo.
São como tatuagens que perpetuam a pele.
São avisos e servem de farol para os caminhos que desconheço.
Ainda que eu erre muitas vezes.
Ainda que eu chore muitas vezes.
Ainda que eu me perca, eu sei de onde vim.
Eu sei quem sou.
Alguém que prefere ser só a ter de
fingir sentimentos que não podem caber no peito certo...
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