Pele é uma coisa misteriosa.
A pessoa é educada, inteligente, doce, tem um papo legal,
mas não tem, digamos, ‘aquela coisa’.
É a pele, o cheiro...
Sabe-se lá o quê, mas que fascina, que só de chegar perto
a gente fica agitada, só de sentir o
cheiro o corpo fica pedindo, só de encostar...
Essa história de que ‘se aprende a amar’, pode até ser,
mas jamais conheci ninguém que aprendeu a sentir tesão.
O ar fica tomado.
O corpo fica pedindo o toque, as mãos.
Você arruma substituto, engana o meio de campo,
se esforça para afastar, mas o corpo pede.
Gosto também é misterioso.
Gosto de beijo é inconfundível.
Você beija e o mais gostoso é a língua?
Bobagem. O mais gostoso é o gosto.
Aquele gosto que você conhece.
Aquele gosto de quem sabe que o
tesão está tomando o ar.
As vezes a gente precisa mesmo de pele,
noutras é só a alma que precisa de cuidados.
Mas o bacana mesmo, o “amor que vinga”,
é o que consegue exigir que a
alma precise sempre da pele.
As vezes a gente precisa mesmo de pele,
noutras é só a alma que precisa de cuidados.
Mas o bacana mesmo, o “amor que vinga”,
é o que consegue exigir que a
alma precise sempre da pele.
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