E a minha alma alegra-se com seu sorriso, um sorriso amplo e humano, como o aplauso de uma multidão...{Fernando Pessoa}

Se refletem no meu Espelho...

Quase indecente...


Felicidade, se eu não estiver muito enganado,
é ter noção da precariedade da vida, é estar
consciente de que nada é fácil, é tirar
algum proveito do sofrimento,
é não se exigir de forma desumana e,
apesar disso tudo, conseguir ter um
prazer quase indecente em estar vivo



Saudade é de fato presença...


Não sei se saudade tem cor.
Dizem que sim.
O que sei é que ela tem forma,
tem gosto, tem cheiro e peso também.
E, acreditem, ela tem “asas”!!!
Se não, como nos transportaria tantas
vezes a lugares tão distantes?
E sei ainda que ela se agiganta
quando mais tentamos diminuí-la.
Sei que ela dói de dor intensa e sem remédio.
Se não fosse ela, não sei se teríamos consciência
do tamanho da importância das pessoas prá gente.
Quando amamos alguém, a saudade já chega
por antecipação, sorrateira, disfarçada de
algo que não conseguimos decifrar...




Pele...cheiro...gosto...


Pele é uma coisa misteriosa.
A pessoa é educada, inteligente, doce, tem um papo legal,
mas não tem, digamos, ‘aquela coisa’.
É a pele, o cheiro...
Sabe-se lá o quê, mas que fascina, que só de chegar perto
a gente fica agitada, só de sentir o
cheiro o corpo fica pedindo, só de encostar...
Essa história de que ‘se aprende a amar’, pode até ser,
mas jamais conheci ninguém que aprendeu a sentir tesão.
O ar fica tomado.
O corpo fica pedindo o toque, as mãos.
Você arruma substituto, engana o meio de campo,
se esforça para afastar, mas o corpo pede.
Gosto também é misterioso.
Gosto de beijo é inconfundível.
Você beija e o mais gostoso é a língua?
Bobagem. O mais gostoso é o gosto.
Aquele gosto que você conhece.
Aquele gosto de quem sabe que o
tesão está tomando o ar.
As vezes a gente precisa mesmo de pele,
noutras é só a alma que precisa de cuidados.
Mas o bacana mesmo, o “amor que vinga”,
é o que consegue exigir que a
alma precise sempre da pele.






Uma vontade...uma sede...


Em um infinito de possibilidades, eu escolho todas.
Tenho uma sede que não cessa e uma
dificuldade imensa em escolher apenas um destino.
Tenho uma curiosidade que me deixa inquieta e
uma vontade de percorrer todos os caminhos que não tem fim.
Alimento a idéia fixa de desfrutar coisas que ainda
nem sei e o sonho de habitar em lugares onde nunca estive.
Tenho vontades para suprir e um
monte de janelas para abrir.
Sem saída, aceito minha condição restrita,
mas faço ser intenso tudo que já conheci.
Posso até ser limitada do lado de fora,
mas as minhas recordações não me deixam mentir:
aqui dentro o espaço é imenso.



Amar é...


Alguém diz que sou bondosa:
está tão enganado.
Alguém diz que sou severa,
e acho graça.
Não sou áspera nem amena:
estou na vida como o jardineiro
se entrega em cada rosa:
corte, sangue, dor e aroma,
para que a beleza fique na memória
quando a flor passa.

Amar é lidar com os espinhos de quem ama por inteiro:
com força, não com fraqueza.



A sua fragilidade...


Não perca de vista que toda vez que você
tiver a oportunidade de tocar a sua fragilidade,
você só tem o direito de tocá-la se for com o desejo de superá-la.
Somos homens e mulheres em processo de feitura.
Nós não temos o direito de nos reduzir a um erro,a um limite que temos.
Os limites fazem parte de mim, mas eu não sou os limites que eu tenho.
Da mesma forma que eu não posso me reduzir ao meu passado.
Eu não sou um homem do passado, eu sou um homem do presente,
marcado por experiências passadas, mas pronto para
recolher o novo da vida, agora, neste momento.
Estamos falando dessa possibilidade que nós
temos de ser uma casa espiritual,
aquela que a gente não pode ver com os olhos,
mas que nós podemos percebê-la com os olhos.
Deus nos dá, todos os dias, a oportunidade de derrubar paredes,
de jogar pelo chão aquilo que não nos agrada e começar tudo de novo,
para que a gente possa ser uma casa bonita, não só aos nossos olhos,
mas também agradável aos olhos daqueles que passam por nós.


O seu lugar...


Acorde comigo.
Me cheire.
Não fantasie meus gemidos.
Me faça gemer.
O amor só existe enquanto amar.
Ação. Calor. Verbo. Presença. Milímetros. Hálito.

Não me elogie a quilômetros ou horas de mim,
as frases, as confusões, as lágrimas são minhas.
Você tem o corpo.
Sou só uma mulher, me trate como tal.
Faça de mim o seu lugar.

More em mim.
Não me pergunte. Me invada.
Não me solucione. Me enxugue.
Não me controle. Me conduza.
Puxe meu quadril,
morda meu queixo, bagunce meus cabelos,
toque minha lombar, cheire minha virilha,
aperte minhas vértebras, me dê a mão,
respire perto de mim, me faça rir.
Deguste meus cheiros,
fareje meus gostos,
beije minhas cores.
Não quero ler ou saber que você me ama.
Quero sentir isso.
Ser olhada com ternura, que você se confesse entre meu pescoço e meus seios.
Peça meu colo, abra minhas pernas, penetre seu carinho, me cante, se importe comigo,
ejacule seu querer sobre mim,
escute meus medos, persiga meu gozar.
Não me descreva, não me entenda, não diga me amar.
Me ame apenas.
Não perca a chance, não deixe pro dia seguinte.
Não existo amanhã.
Eu só existo dentro dos seus olhos,
da sua boca, dos seus braços,
na ponta dos seus dedos.
Me ame apenas.
O corpo é a única prova de amor.









É assim...


Ela é assim, pertence só a quem quer pertencer.
Não faz questão de pisar no que bóia na superfície
de alguém, rir sem graça de piada formal e comedida.
Por isso rodeia, rodeia e rodeia, e se faz tonta como uma
pedra de gelo imersa no uísque amargo de
um copo sem profundidade.


Com generosidade...


Quero acolher com generosidade o que
em mim se manifesta de forma incorreta.
Não vou pedir permissão aos outros para desenvolver a mim mesma,
mando no meu corpo e em tudo o que ele confina,
coração incluído, consciência incluída.
Talvez eu esteja com receio de ter ido
longe demais desta vez e esteja preparando a minha defesa,
caso alguma coisa não saia como esperado.
O que eu espero?
Não espero nada, espero tudo, estou à deriva nessa aventura.
Eu queria cristalizar esse momento da minha vida,
mas estou em alta velocidade, e não sei se quero ir adiante,
só que eu não tenho opção.
Acho que é isso.
Eu tinha opções, agora não tenho.
Não consigo parar esse trem.


Parte de mim...


A música me faz sair do meu mundo medíocre
e entrar num outro,de beleza e formas perfeitas...
Ouvir música é oração.
Música é parte de mim.


Quando a gente ama...


Amar é como subir uma escada.
Cada vez que você progride no amor
é como se subisse um degrau daquela escada.
E o mais bonito é que quando a gente ama,
a gente faz subir aquele que está ao nosso lado,
que é a criatura amada, porque não há como você fazer
a experiência do amor se não for pra fazer
a experiência da promoção do que o outro é.
E às vezes a gente desiste tão facilmente dessa escada.
Por que deixar de amar é como você descer,
é como você regredir na subida da escada,
e às vezes por preguiça, por comodidade a gente pára no degrau e a
gente se acostuma com aquele tipo de
 amor que nunca evolui dentro de nós.
Seremos homens e mulheres de amor único.
Nunca mais.
Nunca alterado, nunca modificado,
porque a gente se acostumou a amar só aquele tanto.
Mas eis que de repente a luz de Deus pode tomar conta
de nós e a gente descobre que desistir não é o melhor caminho,
que o bom é a gente segurar na mão de quem a gente ama e
juntos a gente subir essa escada que o
amor nos fornece, que o amor nos entrega.

É fácil. Desistir não requer absolutamente nada da alma, continuar sim...





Vida que ensina...


Das "duras" lições que a vida ensina,
a única que não consigo aprender é Desistir;
Não sei se por teimosia ou utopia mas,
por maiores que sejam os obstáculos
e evidências contrários,
continuo acreditando num mundo melhor,
na amizade, no respeito, no amor,
na superação, na espiritualidade,
em valores que pouco a pouco
vão sendo deixados de lado
nesse corre-corre diário pela sobrevivência.


Talvez porque eu não me contente em apenas sobreviver,
sou ABUSADO, prefiro VIVER...


Desertos de mim...


Se você perceber qualquer tipo de constrangimento,
não repare, eu não tenho pudores mas,
não raro, sofro de timidez.
E note bem: não sou agressiva, mas defensiva.
Impaciente onde você vê ousadia.
Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.
Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer
em que eu esqueço todos os conselhos
e sigo por caminhos escuros.
Estranhos desertos ( de mim...).


Milagre...


Milagre é quando tudo conspira contra,
mas Deus vem de mansinho e com um sopro
leve muda o rumo dos ventos.
Milagre é quando o incerto nos abraça depois de
nos atingir cruelmente com sua fúria.
É quando respirar vira quase um suspiro de alivio
e a vida devolve o sorriso como forma de
retribuição por todo sofrimento.
É o instante teimoso que resiste bravamente
a um duro percurso e mantém-se em
pé amparado pela força divina.
É a decisão que escapa de nossas mãos,
mas que antes de cair agarra-se com
toda força a uma segunda chance.
Milagre é o improvável gesto de carinho que
impulsiona o ser humano a não deixar de acreditar.




Creia e tenha certeza, acontecerá, no tempo certo...


Ah, o amor...


As pessoas gostam de ouvir falar de
amor porque elas ainda acreditam nele.
Por mais que nunca tenham vivido uma boa história,
por mais que nunca tenham tido de verdade amor por alguém.
Histórias de amor encantam, e
levam nossa imaginação pra lugares desconhecidos.
Ouvir falar de amor faz com que nasça
em nós vontade de vivê-lo.
Afinal, quem quer ouvir casos de desamor,
de histórias trágicas, de finais infelizes, ou os não finais?
Esses fatos já estão presentes em nosso cotidiano
sem a gente precisar ir atrás.
Agora o amor, o amor de verdade, está cada vez mais raro
que chega a ser necessário buscá-lo em livros e histórias,
já que não o encontramos mais por aí.
Ou talvez a falta de contato com esse amor
bonito fez com a gente não o reconhecesse mais.




Não tem preço...


Um dia eu tive fome, e você me alimentou.
Um dia eu estava sem esperanças
e você me deu um caminho.
Um dia acordei sozinho,
e você me deu Deus,
e isso não tem preço.
Que Deus habite em seu
coração e alimente sua alma.
E, que te sobre o pão da misericórdia
para estender a quem precisar...
Amém, assim seja.



Além da aparência...


Bonitas mesmo somos
quando ninguém está nos vendo.
Atirada no sofá,
com uma calça de ficar em casa,
uma blusa faltando um botão,
as pernas enroscadas uma na outra,
o cabelo caindo de qualquer jeito pelo ombro,
nenhuma preocupação se o batom
resistiu ou não à longa passagem do dia.
Um livro nas mãos,
o olhar perdido dentro de tantas palavras,
um ar de descoberta no rosto.
Linda...


Música só nossa...


Há no coração de cada um de nós, por essência,
uma música que é somente nossa,
inigualável, intransferível.
Por várias razões, conhecidas ou não, às vezes
aprendemos desde muito cedo a diminuir,
gradativamente, o seu volume e a inventar ruídos que
nada tem a ver com ela para nos relacionarmos com
nós mesmos e com os outros.
Até que chega um tempo em que desaprendemos
a entrar no nosso próprio coração para ouvi-la...

Ps.: Não tenho apenas uma música, tenho várias, depende do momento, do meu estado de espírito e de cada pessoa que já passou e permanece
em minha vida, memória e lembranças...



Na medida do tempo...


Já não quero ser grande, forte, inatingível.
Quero ser, por hora, de um tamanho
que eu ainda me reconheça,
que ainda saiba me encontrar no passado
ou um dia no futuro.
Quero ser humana, quero ser carne e osso,
quero sentir, quero tocar,
quero poder ser isso que sou
na medida qualquer do tempo,
estar sempre pronta
a me recompor das tempestades;
não devo estar tão errada...




Labirinto de sutilezas..


O coração da mulher é um  labirinto
de sutilezas que desafia a mente do homem .
Para realmente possuir uma mulher,
a primeira coisa a fazer
é ganhar a sua alma.
O resto, o doce e "fofo"
embrulho que nos faz
perder os sentidos e
a virtude, vem por acréscimo.



Vida, beleza, amor...


Sou dessa leva de gente que tem como sina ver demais.
Sentir demais. Amar quase do tamanho do amor.
Traço de nascença, uma estranha dádiva

que, durante temporadas,
pra facilitar a própria vida, egoísmo que seja,
a gente tenta disfarçar de tudo
que é maneira que aprende.
Mas não tem jeito, nunca terá,
nascer assim é irremediável,
o que é preciso é desaprender o medo.
Por tudo o que é mais sagrado nesse mundo e em
quaisquer outros que não tenho
certeza se existem, mas suspeito,
muitas vezes eu desejei não ver tanto.
Quando senti isso sem saber palavras,
inventei minha miopia.
Não adiantou:
o encurtamento dos olhos
é só do lado de fora,
por dentro eu vejo muito comprido.

Alguns sentem vida, sentem beleza,
sentem amor, com doses de conta-gotas.
Eu, não:
é uma chuvarada dentro de mim.


A Saudade...


A saudade é uma prova,
um certificado carimbado
e assinado embaixo,
de que não estamos inteiramente sós e
nem vazios.
As pessoas vêm e vão,
e ficam assim se prolongando em nós,
existindo pelo nosso caminho.

Saber-se amado...


Saber-se amado é uma coisa,
sentir-se amado é outra,
uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais
do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa
tem interesse real na sua vida,
que zela pela sua felicidade,
se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas
e dá uma sacudida em você quando for preciso...





Mais nada...



Quando fazemos tudo para que
nos amem e não conseguimos,
resta-nos um último recurso:
não fazer mais nada.
Por isso, digo, quando não obtivermos o amor,
o afeto ou a ternura que havíamos solicitado,
melhor será desistirmos e procurar mais
adiante os sentimentos que nos negaram.
Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não,
espontaneamente, mas nunca por força de imposição.
Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;
outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés.
Os sentimentos são sempre uma surpresa.
Nunca foram uma caridade mendigada,
uma compaixão ou um favor concedido.
Quase sempre amamos a quem nos ama mal,
e desprezamos quem melhor nos quer.
Assim, repito, quando tivermos feito tudo para
conseguir um amor, e falhado,
resta-nos um só caminho,
o de mais nada fazer...



É o amor...


É o amor que te fala
É o amor que se cala
E que despetala
A flor do silêncio
Silêncio...
Silêncio...

De alguma coisa serviu ser assaltada,
ter a ingenuidade recolhida,
o romantismo confiscado
e as lágrimas transferidas para outra conta:
não vão me roubar mais nada


Na tranquilidade externa...



Vontade de ficar quieta, sem pensar em nada,
sem tomar nenhuma atitude,
simplesmente curtindo o vento gostoso
que refresca as idéias e traz a paz.
Ando tão cansada de não sei o que.
Confusão interna na tranquilidade externa.
Algo totalmente sem explicação...
Fecho os olhos e deixo que a brisa vá levando este marasmo...
Sei que por aqui, esta calmaria dura pouco,
logo voltarei aquela correria que me move em frente...

E que me faz uma pessoa feliz,
plena, de bem com a vida, de novo...




Nesse mundo...


Sempre me entrego inteira pras pessoas.
Por isso, detesto gente superficial,
pois me provocam hematomas enormes e,
doloridos pelo corpo porque quando
me jogo não tem profundidade alguma.



Eu gosto de mim,
é, eu gosto de mim.
Sabe por quê?
Porque você pode me largar em qualquer
lugar nesse mundo e, eu vou saber me virar,
vou saber encontrar o caminho de volta,
ou quem sabe um caminho melhor ainda.
Mas uma coisa é certa, eu me viro...


"...E se achar necessário, me reviro dentro de mim e reviro,
até sair mais forte e plena para trilhar o novo caminho..."
{Regina Zucatelli}



Me faço...


Sou grande nas guerras,
mas sei caber nas mãos de quem amo
( e me faço mulher e frágil).
Sou mulher no meio de medos,
motivada pelo eco da coragem!
Sou mulher que se veste para mim mesma
Que possui seu espelho crítico!
E que mesmo adulta, se faz "menina",
pra caber em um colo...



Gemer de novo...


Fome vadia, indecente, incabível
que provoca uma dança de pernas
um gemido-canção
que me provoca você
que não me deixa sair
e eu vou respirando, respirando
até sentir o encaixe
até gemer de novo
até ceder
até amolecer
até transcender
plena e nua.


Uma a uma...


Trago lágrimas, sorrisos, histórias, abraços…
trago momentos felizes, momentos de decepção.
Carrego pessoas, amores e desamores,
amigos e "inimigos", desafetos, paixões…
Não sou um livro aberto, mas também não tão fechado que
você não consiga abrir, basta ter jeito, saber tocar as páginas,
uma a uma, e descobrirá de que papel é feito cada uma delas...


Só há...


Só há uma forma de se estar perto
quando se está muito longe: se fecha os olhos,
bem forte e pensa e deseja muito
estar junto de quem ama.
Porque no amor tem dessas coisas...
A gente só não pode abrir os olhos...
A gente só não pode deixar de acreditar...



Saga_Filipe Catto


Mas, de repente, uma farpa meio intrusa
Veio cegar minha emoção de suspirar
Se eu soubesse que o amor é coisa assim
Não pegava, não bebia, não deixava embebedar

E agora andando, encharcado de estrelas
Eu cantei a noite inteira pro meu peito sossegar
Me fiz tão forte quanto o escuro do infinito
E tão frágil quanto o brilho da manhã que eu vi chegar

E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho sorrindo, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos





Não importa...


Não importa o quanto as vezes seja difícil,
o quanto as vezes eu me atrapalhe,
o quanto as vezes eu seja a densa nuvem que
esconde o meu próprio sol,
quantas vezes seja preciso recomeçar...

Combinei comigo: não desistir de mim...