Com o andar dos tempos, mais as
atividades da convivência e as trocas genéticas,
acabamos por meter a consciência na
cor do sangue e no sal das lágrimas, e,
como se tanto fosse pouco, fizemos dos olhos
uma espécie de espelhos virados para dentro,
com o resultado, muitas vezes, de mostrarem eles
sem reserva o que estávamos tratando de negar com a boca.
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