Conheço a residência da dor.
É um lugar afastado, sem vizinhos,
sem conversa, quase sem lágrimas.
Com umas imensas vigílias diante do céu.
A dor não tem nome, não se chama, não atende.
Ela mesma é solidão:
Nada mostra, nada pede, não precisa.
Vem quando quer.
O rosto da dor está voltado sobre um espelho,
mas não é rosto de corpo,
nem o seu espelho é do mundo.
Conheço pessoalmente a dor.
A sua residência, longe,
em caminhos inesperados.
Às vezes sento-me à sua porta,
na sombra das suas árvores.
E ouço dizer:
“Quem visse, como vês, a dor, já não sofria”.
E olho para ela, imensamente.
Conheço há muito tempo a dor.
Conheço-a de perto.
Pessoalmente...
e gosta ??
ResponderExcluirPerguntinha difícil...risos, de algumas, até simpatizo, por saber que faz parte da vida, da minha evolução, não evitaria, por mais que seja doída. Outras depende, do momento, mas tem que ser leves..rs Beijos, Maurizio, gosto muito de "ver" você por aqui.
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