Talvez o amor seja uma necessidade tão básica quanto a fome e a sede.
Os blockbusters água-com-açúcar, sobretudo com galã gentil e
grisalho envolvido, faturam tanto quanto a água mineral e os bons restaurantes.
O que os sedentos e famintos fazem em nome da saciedade?
Lutam, se expoem, vão à luta.
Sem medo. Sem vergonha. Sem noção.
Correndo cegos atrás do ruído estridente de um alarme biológico,
o guiando em pântanos incertos, a fim de se satisfazer.
Por isso tanta gente sofrendo a abstinência da má distribuição.
O mundo é divido entre as pessoas que sabem
que amar é uma necessidade básica,
e as pessoas que fingem que não, talvez nasceram
sem fome, sem paladar, sem boca para o amor.
Só quem já fez sexo e amou ao mesmo tempo, na mesma cama,
com a mesma pessoa, entende
a pequena diferença entre os homens e os chimpanzés.
Esse experimento comprova que basta uma só vez, e você se torna um adicto.
Todas as bobagens que cometer estarão perdoadas,
pois o amor é uma droga, a mais poderosa do mundo.
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