Toda saudade é uma espécie de velhice.
Velhice não se mede pelos números do chronos;
ela se mede por saudade.
Saudade é o corpo brigando com o chronos.
De novo o mesmo poema de Ricardo Reis:
ele fala do deus atroz que os próprios filhos devora sempre.
Chronos é o deus terrível que vai comendo a gente
e as coisas que a gente ama.
A saudade cresce no corpo no lugar onde chronos mordeu.
É um testemunho da nossa condição de mutilados,
um tipo de prótese que dói.
Kairós mede a vida pelas pulsações do amor.
O amor não suporta perder o que se amou ( ou quem se ama...)
Velhice não se mede pelos números do chronos;
ela se mede por saudade.
Saudade é o corpo brigando com o chronos.
De novo o mesmo poema de Ricardo Reis:
ele fala do deus atroz que os próprios filhos devora sempre.
Chronos é o deus terrível que vai comendo a gente
e as coisas que a gente ama.
A saudade cresce no corpo no lugar onde chronos mordeu.
É um testemunho da nossa condição de mutilados,
um tipo de prótese que dói.
Kairós mede a vida pelas pulsações do amor.
O amor não suporta perder o que se amou ( ou quem se ama...)
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