Não é à toa que entendo os que buscam caminho.
Como busquei arduamente o meu!
E como hoje busco com sofreguidão e
aspereza o meu melhor modo de ser,
o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho.
Eu que tinha querido o Caminho, com letra maiúscula,
hoje me agarro ferozmente à procura
de um modo de andar, de um passo certo.
Mas o atalho com sombras refrescantes e
reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde
eu seja finalmente eu, isso não encontrei.
Mas sei de uma coisa:
meu caminho não sou eu, é o outro, é os outros.
Quando eu puder sentir plenamente o outro
estarei salva e pensarei:
eis o meu porto de chegada...
nao gosto qdo voce desaparece...
ResponderExcluirapareça.
ResponderExcluir