Então, relacionamento perfeito, nem pensar.
Mas uma ligação de cumplicidade e ternura,
de sensualidade e mistério, ah,
essa eu acho que pode existir.
Como todos os contratos ]
(não falo dos de papel mas de corpo, coração e mente),
esse precisa ser renovado de vez em quando:
a gente tira o contrato da gaveta da alma, e discute.
Briga talvez, chora, reclama, mas ainda ama, ainda deseja.
Ainda quer o abraço, o passo no corredor, o corpo na cama,
o olhar atento por cima da xícara de café...
quer até a desorganização e a ruptura,
para depois de novo o que é bom reconstruir.
Que um relacionamento não seja prisão;
que não seja enfermaria nem muleta;
mas que seja vida, crescimento
(turbulências eventuais incluídas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário