Um tanto de estrada percorrida, outro tanto a percorrer.
Nem tanto ao mar, nem tanto a terra.
Lugar onde euforia e serenidade comungam tão bem.
Um não rouba mais a cena do outro.
Aceito e acolho.
Já sei o que procuro, e ouso dizer que o caminho me
interessa bem mais do que a chegada.
Dou-me, Mas só quando quero. E para quem quero.
Conheço coragens e medos, sonhos e desejos,
gente boa, e gente que nem gente é.
O tempo já não guarda tantos segredos.
gente boa, e gente que nem gente é.
O tempo já não guarda tantos segredos.
Sem a rigidez de antes, demoro mais no gesto, na entrega, no outro...
Absorvo a existência, o amor, a graça.
Livre de quaisquer cobranças.
Livre para viver melhor.
Já não me prendo ao tecido da lógica,
não me importo se as coisas realmente fazem sentido.
Respeito a autoridade da vida, mas flerto descaradamente com ela.
E, mesmo quando surpreendida por alguém, com um sonoro :
Senhora ? não me incomodo. Sou sim.
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