E a minha alma alegra-se com seu sorriso, um sorriso amplo e humano, como o aplauso de uma multidão...{Fernando Pessoa}

Se refletem no meu Espelho...

Seres vivos...


É impossível querer que as minhas palavras não me exponham,
é inevitável que elas me arranquem peça por peça de roupa,
e é muita ingenuidade achar que elas gerarão reações idênticas.
As mesmas palavras que emocionam ou fazem rir, causam repulsa e contrariam.
Geram polêmica e desconforto, da mesma maneira que confortam.
E, de uma forma ou de outra, me tornam vulnerável


Precisamos saber calar.
Existem momentos em que a melhor
maneira de resolver nossas coisas é agüentando firme.
Nestas horas, fica difícil até mesmo procurar
um sentido espiritual para nossa vida.
Este sentido existe, independente de compreendermos ou não,
mas se não conseguimos vê-lo, não adianta forçar a barra.
Os hindus chamam isto de “yoga da inação”:
sair de si mesmo e olhar–se como se fosse outra pessoa.
Observar os próprios gestos, as preocupações, o medo...
Quando conseguimos isto, todos os falsos problemas desaparecem.
Então temos tempo e calma necessários
para resolver o que realmente precisamos.



Nossos sentimentos são seres vivos e decidem sem nos consultar.
A prova de que na vida, rótulos são dispensáveis e sentimentos inclassificáveis."

Nenhum comentário:

Postar um comentário