Antes de prosseguir em meu caminho e lançar
o meu olhar para a frente, uma vez mais elevo,
só, minhas mãos a Ti de quem eu fujo.
A Ti das profundezas de meu coração, tenho dedicado
altares festivos para que, em cada momento,
Tua voz me pudesse chamar.
"Ao Deus desconhecido".
Teu, sou eu, embora até o presente tenho me associado aos sagrilégios.
Teu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo.
Mesmo querendo fugir, sintos-me forçado a servir-Te.
Eu quero Te conhecer, desconhecido.
Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão,
invades a minha vida.
Tu, o incompreensível, mas meu semelhante,
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