O verdadeiro encontro nasce na Alma, antes de tudo.
No toque a beleza só se reafirma.
Não há frustração, riso pouco, choro de expectativa.
Quando a ternura (na pele, na voz, na verdade) não se consolida,
não fomos encontrados, tocados,
batizados pelo afeto do outro.
Fomos apresentados, apenas.
Tropeçaram em nós num descuido,
numa confusão, numa visita.
O verdadeiro encontro nasce na Alma e nela
se deita para compor seus inteiros.
Encontro bom é Encontro-Templo:
lar consagrado que só abriga o que faz
transbordar imensos um sopro,
um pensamento, eternidades.
Por ele – e só por ele – ficaremos.
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